Autos de contas da capela de Nuno Gonçalves, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1618 e 1871.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Nuno Gonçalves, falecido em 1618-11-03, com encargo de uma missa anual cantada no dia de Nossa Senhora da Estrela, ofertada com 3 pães e um quartilho de vinho.
Encargo imposto sobre uma fazenda denominada Quinta, no Lombo da Estrela, que segundo o Termo de juramento, feito em 1799.(...).07 partia pelo Norte com o Padre António João e mais herdeiros, Sul com os herdeiros de João Gonçalves da Quinta, Leste com a levada do Raposo e Oeste com a Ribeira.
Administrador em 1724-09-22: José Gonçalves Jardim.
Último administrador: José Gonçalves Jardim.
Observações:
Este processo possui a cota original M. 91, nº 979. Anexei a este caderno com cerca de 40 fls., em muito mau estado, com quitações e tomadas de contas da capela de Nuno Gonçalves, obrigada a uma missa cantada e ofertada na ermida de Nossa Senhora da Estrela. Este caderno não tem cota original mas julgo tratar-se do mesmo instituidor.
Existem mais dois processos de capela de Nuno Gonçalves e sua mulher Margarida Pereira, com as cotas originais M. 91, nº 955 e M. 92, Nº 987 e as cotas atuais cx. 112 nº 5 e cx. 116 nº 4.
Ambas estas capelas têm o encargo anual de uma missa cantada e ofertada na Ermida de Nossa Senhora da Estrela.
Também existe um outro processo de Nuno Gonçalves com a cota original M. 127, nº 1788 e a cota atual cx. nº, mas têm a pensão de duas missas anuais.
O instrumento de instituição - o testamento de mão comum - não consta de nenhum destes processos, embora na folha de rosto de algum deles se mencione "a instituisão se axa em os autos nº 82".
Nuno Gonçalves faleceu em 1618-11-03 e sua mulher Margarida Pereira em 1622-01-09 conforme os respetivos registos de óbito inscritos nas fls. 83 e 96 do livro 3 de óbitos da Calheta.
Cota antiga: cx. 29, nº 1; Cota original: M. 91, Nº 979.