Capela instituída por D. Maria do Ó de Sequeira, viúva do capitão Manuel Homem de Menezes, com encargo de duas missas anuais, imposto numa fazenda no sítio dos Furos, no Lombo dos Serrões, Calheta.
A sentença cível a favor de Manuel de Abreu Catanho e sua mulher D. Inês de Menezes, para título e conservação dos bens da terça de D. Maria do Ó de Sequeira, refere que: a instituidora havia feito dote de todos os seus bens, excepto da terça e da escrava baça Maria, a sua filha D. Inês de Menezes e seu genro Manuel de Abreu Catanho. Entretanto, e na ausência destes, foi para o Funchal e fez – em 1690-05-13 – uma doação da sua terça à sobrinha D. Maria da Câmara Valdavesso, mulher de António Correia Bettencourt Henriques. Em 1690-05-29 este toma posse de uma fazenda na Ribeira da Calheta e de outro no Lombo dos Serrões, sítio dos Furos, ambas pertencentes a D. Maria do Ó de Sequeira. Manuel de Abreu, Catanho e sua mulher, como legítimos herdeiros de sua sogra e mãe, e pelo facto de ela morrer abintestada, apossaram-se judicialmente dos bens da terça.
Último administrador: Capitão José António de França.
Observações:
A referida sentença, que está incompleta, inclui o traslado da escritura de dote, feito em 1690-05-13, pela instituidora à sobrinha D. Maria da Câmara Valdavesso, mulher de António Correia Bettencourt Henriques.