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Maria Henriques entail archive
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Account of the administration

Autos de contas da capela de Maria Henriques, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1680 e 1876.

Sousa, Manuel de (flor.1683)

Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 1-5) aprovado em 1680-01-15 pelo tabelião Inácio de Gouveia Barcelos; verba do testamento (f. 26 a 28).
ENCARGOS (ANUAIS) E BENS VINCULADOS: institui três vínculos de capelas, com os respetivos encargos, a saber:
i) três missas impostas nos aposentos onde vive, abaixo da igreja de Nossa Senhora da Graça, Estreito de Câmara de Lobos, que deixa ao cunhado João de Madureira Moniz e depois à sobrinha D. Ana, filha de seu sobrinho Diogo de Freitas Henriques;
ii) uma missa imposta numa courela dos aposentos referidos, que deixa a António de França; “familiar de sua casa”;
iii) duas missas à honra do Santíssimo Sacramento, impostas na fazenda da Ribeira do Forno, para o que deixou dois cruzados aos mordomos da sua Confraria.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1683, por ocasião da primeira tomada de contas: Manuel de Sousa. De acordo com anotação na folha de rosto, segue-se na administração Amaro Nunes, por comprar a fazenda sita nas Fontes, Estreito de Câmara de Lobos, a Manuel de Sousa Uma petição de José Luís de Freitas, datada de 1772 (f. 25-25 v.º), a contestar o sequestro feito num bocado de fazenda onde mora, esclarece não possuir as fazendas desta capela, concretamente: a) não possui o bocado de fazenda com encargo de uma missa; b) quem possui a propriedade obrigada a três missas é D. Ana Isabel Bernarda, viúva de António Teixeira Dória; c) quem possui a fazenda da Ribeira do Forno é Gaspar Pinto; d) uma mulher baça chamada Maria do Carmo é quem possui uma courela com encargo de outra missa.
A sentença do Juiz do Resíduo, datada de 1774-01-10 (f. 34v.º-35), determina que se tomem contas da capela com encargo das três missas, e quanto às outras duas capelas, manda que o escrivão faça duas atuações distintas e notifique a administradora Maria do Carmo e o tesoureiro da Confraria do Santíssimo Sacramento. Uma nota na folha de rosto diz que a capela deixada a António de França foi abolida por provisão registada no tomo 12 […].
REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença de redução do bispo D. Joaquim Ataíde, datada de 1819-09-11 (f. 77-78; 93), reduz as capelas administradas por Luís Dória a 25.000 réis anuais às religiosas capuchas do convento das Mercês para cantar um ofício de defuntos com missa cantada.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Luís Teixeira Dória.
Outras informações do testamento (f. 1 a 5):
ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora da Graça, Estreito de Câmara de Lobos, na sepultura do tio António Álvares, do qual é herdeira.
IRMÃO: padre António Gonçalves, falecido, que foi vigário em São Pedro, Funchal.
LITERACIA: a testadora na sabe ler e escrever, testamento feito e assinado a rogo pelo padre António Caldeira de Aldrama.
TESTEMUNHAS: padre cura António Caldeira; Manuel Gomes Cunha; Luís Gomes; Manuel Brás; alferes António Soares e Abreu.
Outras informações do processo:
F. 29 – Certidão do padre Manuel Borges de Alemanha, vigário do Estreito de Câmara de Lobos, datada de 1772-10-06, com o teor das pensões e confrontações das capelas instituídas por Maria Henriques. Da primeira certidão consta que a testadora faleceu a 14 de março de 1680.

Henriques, Maria (flor.1680)