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Catarina de Barredo entail archive
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Account of the administration

Autos de contas da capela de Catarina de Barredo, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1594 e 1860.

Salamanca, Francisco de (flor.1594)

Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1579-09-17 pelo notário Manuel Tavira de Cartas.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas celebradas no convento de São Francisco.
BENS DO VÍNCULO: toda a fazenda móvel e de raiz «de que eu posso testar», em particular o assentamento de casas e quintal onde vive, no Funchal, e sendo caso que os padres da Companhia de Jesus tivessem necessidade desta propriedade para o seu Colégio, poderiam trocá-lo por outra propriedade de semelhante valor nesta cidade, «tam boa como esta».
SUCESSÃO: nomeia o marido, depois a irmã D. Antónia, podendo esta nomear um filho ou filha, «e andara sempre a dita minha fazenda em seus descendentes legítimos».
ADMINISTRADOR EM 1594-01-12, data do primeiro auto de contas (f.2): Francisco de Salamanca, marido de D. Antónia. A segunda prestação de contas data de 1634 (f. 1A), sendo administrador Fernão Favela de Vasconcelos.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Sebastião Francisco Falcão Lima e Melo Trigoso, pelo seu procurador.
Outras informações do testamento (f. 3-6 v.º):
ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, capela de San[…], jazigo dos avós.
ESCRAVOS: liberta a escrava preta Melícia, na metade que lhe pertence; liberta a escrava preta Francisca, na condição de esta lhe mandar dizer uma missa mensal, total de 36 missas; liberta o escravo preto Luís após dez anos de serviço a seu marido Luís de Leão; liberta a escrava mulata Isabel após dez anos de serviço a sua sobrinha D. Andreza, filha de sua irmã D. Antónia.
DÍVIDAS: à mulher do médico Diogo Lopes de Leão deixa 2.000 réis em pagamento de dívidas do marido; dívida de 10.000 réis a Isabel Lopes, mulher de António Gonçalves, morador no Estrito de Câmara de Lobos; deve 500 réis a Gaspar Fernandes, mareante, casado com Ana Fernandes; à falecida tia D. Ana devia 780 réis; ao moço Amaro, que a serviu ao tempo de Jorge Moreno, deve 20.000 réis; a Filipa Jorge, de seu serviço, deve 3.000 réis.
LEGADOS: a Ana Fernandes deixa 20.000 réis em atenção aos serviços prestados, desde o falecimento de Jorge Moreno; à sobrinha D. Mecia, filha de seu irmão Rui Leme, deixa o seu manto de sarja, um saio de fustão branco e uma saia vermelha; à colaça Maria Telo deixa um saio preto e uma saia roxa.
JOIAS: vendera à irmã um colar e um cinto de ouro.
OUTRAS INFORMAÇÕES: foi testamenteira de Jorge Moreno.
LITERACIA: a testadora não sabe escrever.
TESTEMUNHAS: Manuel da Câmara, fidalgo da Casa d’El-Rei, que assina pela testadora; Manuel Carrilho, solicitador; João Gonçalves, purgador; Gonçalo Luís, hortelão; João Rodrigues, porteiro; Manuel Afonso, carpinteiro; Guilherme Obri, francês, todos moradores na cidade do Funchal.
Outros documentos:
F. 20-20 v.º - Certidão, datada de 1647-12-30, da verba do testamento de D. Beatriz da Silva, filha de D. Antónia da Silva e viúva de Fernão Favela de Vasconcelos, acerca da capela de sua tia D. Catarina de Barredo, de que foi administradora, e que ora possui a sobrinha D. Beatriz de Abreu, mulher de D. Jorge Henriques.

Barredo, Catarina de (flor.1579)