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António de Faria Leal; Leonor de Faria entail archive
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Will

Capela de António de Faria Leal, viúvo de Isabel Rodrigues, instituída em 1669-11-04 com encargo de quatro missas anuais, imposto nos seus aposentos abaixo da Igreja de Nossa Senhora da Graça e numa fazenda no sítio da “Casa Cahida”, que deixou a sua filha Leonor de Faria, mulher de Bartolomeu Pereira.
Instituiu outros vínculos: um com encargo de uma missa anual, imposto num foro de 1.500 réis anuais que deixou à Confraria do Santíssimo Sacramento e outro administrado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça com duas missas a quem doou um cordão de ouro avaliado em cerca de quarenta mil réis para compra de um foro.
O testamento refere o morgadio da Saraiva e menciona dois escravos – Manuel e Isabel – que o instituidor liberta e deixa quarenta mil réis demarcados na fazenda da Varges, administrada por seu testamenteiro até fazerem vinte e cinco anos.
Primeiro e último administradores: seu genro Bartolomeu Pereira e João Gualberto Pinto.
Administrador em 1838 (índice): Maria Teresa Pinto.
Observações: embora o testamento fixe um encargo de quatro missas anuais até 1818 apenas se cumprem duas missas por ano.
Contém: uns embargos interpostos em 1818 pelo Capitão João Gualberto Pinto contra uma sentença do Juíz do Resíduo, alegado que não possui as propriedades desta capela. Os embargos são julgados por não provados e o embargante apela para o Tribunal da Relação. Segue-se uma sentença cível a favor do Capitão João Gualberto Pinto contra o fiscal do Juízo dos Resíduos do Funchal.

Leal, António de Faria (flor.1669)