Autos de contas da capela de Inês de Menezes e Castro, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1690 e 1821.

Capela de D. Inês de Menezes e Castro, mulher de Manuel de Andrade Catanho e neta de Baltazar Homem d'El Rei, instituída em 1696-04-24 com encargo de dez missas anuais, imposto nas fazendas nomeadas pelo marido em 1718-08-01, e constantes no termo inscrito na folha 14 vº, a saber: um lugar na Ribeira da Calheta que parte pelo Norte com os herdeiros de Simão Barbosa, Sul com Francisco Luís de Bettencourt, Nordeste com a Ribeira e Noroeste com a fazenda das freiras de Santa Clara e das filhas de António Correia; outro lugar no Lombo da Estrela, que confronta a Norte com o Dr. Francisco Costa Jardim, Sul com (...) de Albuquerque, Nordeste com o caminho do Concelho e Noroeste com a Ribeira de São Bartolomeu; outro lugar na Azenha, não confrontado.
Primeiro e último administradores: seu marido e João Gonçalves Jardim.
Observações:
O testamento da instituidora foi aprovado em 1690-11-30 e o codicilo em 1696-04-24. Este último refere uma escrava Maria.
Contém: um auto, datado de 1736-12-04 de sequestro de duas fazendas no Lombo da Estrela, pertencentes ao capitão Manuel de Faria e Almeida e João Homem e Abreu; uns embargos entre os referidos proprietários sobre o cumprimento da pensão desta capela; uma componenda de encargos pios a favor de D. Ana Quitéria da Luz, viúva de João Homem de Abreu; uns embargos entre os referidos proprietários sobre o cumprimento da pensão desta capela; uma componenda de encargos pios a favor de D. Ana Quitéria da Luz, viúva de João Homem de Abreu; um auto de sequestro, efetuado em 1800-07-27, das novidades da fazenda da Casa Nova do Lombo da Estrela.
Um auto de arrematação das novidades da fazenda sequestrada, feito pelo capitão Vicente Manuel de Ornelas, que lançou: 2.500 réis por cada barril de vinhos, 500 réis pelo alqueire de trigo e 1.400 réis por todas as verduras.
Seguem-se embargos interpostos pelo Dr. José Luís de Sá Cabral, proprietário da fazenda da Casa Nova, contra o sequestro feito à mesma.
Os embargos são provados, ordenando-se então o levantamento do sequestro.

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