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António Pires Jardim entail archive
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Will

Capela de António Pires Jardim, filho de António Pires e de Leonor Rodrigues, instituída em 1648-05-05 com encargo de uma missa anual no dia de Nossa Senhora do Desterro ou no seu oitavário, imposto numa casa sobradada no Vale da Bica, que deixou a sua sobrinha Catarina, filha de Maria da Graça e de Domingos Luís.
Instituiu outras capelas de que não se prestam contas neste processo, a saber: dois quinhões de terra no Lombo Ruivo que deixou ao irmão Sebastião Gonçalves Jardim com obrigação de uma missa perpétua; à confraria de São Sebastião doou seis mil réis também com a mesma pensão; mais duas capelas impossíveis de identificar pois o testamento está roto.
Um despacho do Juiz do Resíduo, datado de 1780, ordena que se notifiquem os tesoureiros das confrarias mencionadas no testamento e os administradores das outras capelas instituídas por António Pires Jardim, mandando também que se averigue quais os seus bens.
O termo de juramento, feito em 1799-08-02 refere que os bens desta capela são "os terreos" de duas casas no Lombo da Estrela, freguesia da Calheta, que têm a obrigação de uma missa anual em dia de Nossa Senhora do Desterro ou no seu Oitavário.
Testamenteira: sua mulher Joana Fernandes.
Administrador em 1838 (índice): António de Sousa Gomes.
Último administrador: José de Sousa Gomes.
Observações:
Do assunto tratado no despacho acima mencionado não se refere o restante processo. O testamento menciona a capela de António Pires, pai do instituidor, imposta numa fazenda no Vale da Bica, obrigada a duas missas anuais.
O instituidor faleceu a 9 de maio de 1654, conforme o respetivo registo inscrito no livro 4 de Óbitos da Calheta.

Jardim, António Pires (d.1654)