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Domingos Pereira; Francisco Gomes entail archive
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Account of the administration

Autos de contas da capela de Domingos Pereira, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1652 e 1749.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta dos autos. Nas primeiras contas e quitações não se refere o nome do instituidor padre Domingos Pereira, apenas na conta tomada em 1732 (f. 18).
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada na festa de São Pedro, na igreja de Nossa Senhora da Conceição de Machico. Por sentença de 1665-05-08 do juiz dos Resíduos (f. 10), a pensão foi reduzida a uma missa rezada anual, atendendo ao estado de ruína da casa.
BENS DO VÍNCULO: loja de umas casas sobradas sitas na vila de Machico, melhor identificada na escritura de venda feita em 1713-07-22 (f. 19-20): tratava-se de umas casas sobradadas, uma com sua terrinha e quintal, na dita vila, então confrontava pelo norte com a rua Direita, sul com a Pontinha, leste com a rua onde vivia Manuel de Vasconcelos e oeste com a rua […]. Estas casas estavam sujeitas a algumas obrigações de foros e missas, como abaixo se refere.
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta dos autos.
OUTROS VÍNCULOS: vínculo com encargo de uma missa anual por alma de Amador Lourenço, imposto na torre destas casas, constando nas f. 15-16 e 18 quitações do seu cumprimento; vínculo de duas missas rezadas por alma de João do Paral(?) imposto nas casas em apreço.
ADMINISTRADOR EM 1652-08-12, data do primeiro auto de contas (f. 1): Francisco Gomes, arrais do seu barco, morador na vila de Machico, por ter comprado a Vicente Pereira Moreia, tanoeiro, a loja pensionada a esta capela.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Moniz Tavares de Menezes.
Outras informações da escritura de compra/venda (f. 19-20):
Vendedor: Cónego da Sé, Dr. Manuel Pereira de Castro. Comprador: Francisco de Menezes Barreto, morador em Água de Pena.
Outras pensões: para além das acima mencionadas, tem também o encargo de 3000 réis às religiosas de Santa Clara.
Preço da venda: 350.000 réis.
Tabelião: Manuel Escórcio de Mendonça. Traslado de 1740.
Outros documentos:
F. 2 – Quitação de 1652-08-01: mencionada que a loja estava debaixo das casas onde morava António Teixeira.
F. 10 – Petição de Manuel Vieira Bernardes, morador na vila de Machico e possuidor de um pardieiro que houvera do arrais Francisco Gomes, a requerer ao juiz dos Resíduos a desistência do mesmo pardieiro ou a moderação «com higualdade» da respetiva pensão; alega que o pardieiro antes era uma loja de uma casa sobradada, que veio a cair, sendo coisa de pouco valor e grande o encargo inerente. Segue-se sentença de abaixamento da capela, que foi reduzida a uma missa rezada anual, datada de 1665-05-08.
F. 14 – Quitação do próprio vigário da igreja colegiada de Machico, Manuel Pereira de Castro, de como dissera trinta e uma missas rezadas das pensões das casas onde mora na vila de Machico, junto ao calhau, que comprara a Faustino Dias. 1697-12-29.
F. 15-16 – Cartas de quitação respeitantes ao cumprimento das missas de Amador Lourenço, de 1697 a 1702.
F. 18 – Quitação do vigário António […] Teixeira a atestar que o padre Manuel Pereira de Castro dissera as missas da capela de Amador Lourenço até 1612, inclusive.
F. 18 – Conta tomada a António Moniz Tavares de Menezes, onde se esclarece que o instituidor é o P.e Domingos Pereira e não Vicente Pereira Moreira (como surgira em algumas quitações). 1732-09-30.

Gomes, Francisco (flor.1652)