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Isabel de Abreu entail archive
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Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel de Abreu, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo a escritura de doação, datados entre 1540 e 1834.

Abreu, Joana de (flor.1564)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel de Abreu, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1545 e 1834.

Henriques, Francisco (flor.1616-1617)

Acórdão da Relação

Acórdão da Relação confirming the court sentence issued by the judge comissário desembargador and condemning the appellant to pay the lawsuit expenses.

Andresa (flor.1629)

Court sentence

Court sentence judging D. Andresa as the owner of the properties of the chapel of D. Isabel de Abreu, because the institutor did not excluded the female bloodline. It condemns the defendant to relinquish the income produced since she took possession until its return.

Andresa (flor.1629)

Donation

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: consta somente a escritura de doação (f. 3-6, de difícil leitura) feita a sua irmã D. Joana de Abreu, mulher de D. João Henriques, em 1540-07-06(?). Porém, uma informação do procurador do Resíduo, datada de Julho de 1791 (f. 75vº), refere que da doação a fl. 3 não consta a imposição da capela, pelo que solicitava a junção do testamento, o que não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas com seus responsos. Por sentença de 1818-12-14 (f. 76-102), as capelas administrativas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a Igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.
BENS VINCULADOS: não constam.
ADMINITRADOR EM 1564 (data da primeira quitação): a irmã D. Joana de Abreu, sua testamenteira. Uma quitação de agosto de 1567 (f. 9), refere que esta trespassou a terça à filha D. Maria de Abreu.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.

Abreu, Isabel de (d.1545)

Donation and resignation deed

Donation and resignation deed by D. Gonçalo Henriques to her granddaughter, D. Joana Henriques, legitimate daughter of his late legitimate son, D. Afonso Henriques, of the real estate of the entails founded by D. Isabel de Abreu, Mécia Pestana and Isabel Fernandes de Andrade. Diogo de Bettencourt Fávila, tutor of D. Joana Henriques, and D. Joana de Abreu, mother of D. Joana Henriques, were present and accepted this donation on behalf of the orphan.

Henriques, Gonçalo (flor.1613)

Exemplification of a will

Exemplification of the will of D. Isabel de Abreu requested by D. Afonso Henriques to Afonso Rodrigues Berenguer, judge in Calheta.
Contains: approval deed, dated from 1545-10-29.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Inventory

Inventory of the ornaments of the chapel of D. Isabel de Abreu giving to D. Afonso Henriques the ownership of those ornaments.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Letter of possession

Letter of possession giving to António Correia Bettencourt the ownership of the chapel of Nossa Senhora da Consolação belonging to the entail founded by D. Isabel de Abreu.

Bettencourt, António Correia (flor.1630)

Letter of possession

Letter of possession giving to António Correia Bettencourt the ownership of the properties, located in the outskirts of Calheta, in Arco, belonging to the entail founded by D. Isabel de Abreu.

Bettencourt, António Correia (flor.1630)

Letter of possession

Letter of possession giving to D. Afonso Henriques the ownership of the chapel of D. Isabel de Abreu, his aunt, and all the properties belonging to that chapel.
Contains: letter of attorney, dated from 1567-05-15.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Letter of possession

Letter of possession giving to D. Afonso Henriques the ownership of the chapel of D. Isabel de Abreu, since António Gonçalves da Câmara died. João Fernandes, the chapel's chaplain, was present and recognized D. Afonso Henriques as the chapel's administrator. Besides, D. Afonso Henriques installed João Fernandes as chaplain.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Mandate

Mandate of licenciado Luís Preto, procurador dos Resíduos, Órfãos e Capelas in Madeira island, ordering Manuel de Carvalho, notary of Resíduos, to give to D. Afonso Henriques the ownership of the properties of D. Isabel de Abreu, with which she founded her chapel.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Petition

Petition of D. Afonso Henriques requesting to the judge to give him the ownership of the chapel and properties of D. Isabel de Abreu. It received a favourable dispatch.

Henriques, Afonso (flor.1545-1567)

Precatory letter

Precatory letter of Manuel Homem de Sousa, juiz ordinário do cível e crime in Funchal, addressed to juízes ordinários of Calheta, requesting to them to order to give to António Correia Bettencourt the ownership of the properties belonging to the entail of D. Isabel de Abreu, because he won a sentence from Relação against D. Joana Henriques, daughter of D. Isabel Grega.

Bettencourt, António Correia (flor.1630)

Will

Will of D. Isabel de Abreu, wife of António Gonçalves da Câmara, founding a chapel in the church of S. Brás of Arco da Calheta, in Madeira island, where her parents are buried and she wants to be buried too, with the pious obligation of a perpetual daily mass. She appoints her husband as her executor and heir and, after his death, D. Afonso Henriques, her nephew, and his descendants by male bloodline.
Will approved in 1545-10-29.

Abreu, Isabel de (d.1545)

Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1545-10-29, pelo tabelião Francisco Rodrigues; aberto em 1545-11-16. Trata-se de um traslado de 1798.
ENCARGOS (ANUAIS): constituir uma capela na Igreja de São Brás “que he a capella que mando fazer aonde jaz meu pay e may (...), que custaria “ate cem mil reis”, ornamentá-la e celebrar uma missa diária pagas a trinta mil réis por ano. As quitações de missas referem que estas são celebradas na capela de Nossa Senhora da Consolação, sita no Arco da Calheta, fundada pela instituidora Isabel de Abreu, porém nunca se menciona que tal capela se encontra na Igreja de São Brás. Por sentença de abaixamento a favor de D. Francisco Henriques, sobrinho de D. Gonçalo Henriques, emitida em 1616-11-26 (f. 11-13), a pensão desta capela é reduzida a três missa semanais. O administrador alegara que ao tempo da instituição as terras vinculadas eram de canas e rendiam mais de 500.000 réis. Em 1733 o administrador António Correia Henriques ontem uma componenda de encargos pios (original em latim e tradução fl. 122-124). Por sentença de 1818-12-14 (f. 178-211) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a Igreja de Câmara de Lobos e uma tocha para São Bernardino-
BENS VINCULADOS: terça imposta em bens de raiz não identificados.
SUCESSÃO: como não tem filho nem herdeiros forçosos, apenas irmãos, a instituidora designa a sua alma herdeira dos seus bens, ficando o marido por herdeiro do remanescente do que manda fazer; seguir-se-ia na administração o sobrinho D. Gonçalo Henriques, depois seus filho macho mais velho e daí em diante em linha direita masculina.
ADMINISTRADOR EM 1616 (data da primeira quitação): D. Francisco Henriques.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.
OUTRAS INFORMAÇÕES DO TESTAMENTO (f. 2 a 10 vº):
ESCRAVOS: liberta a escrava Isabel e deixa-lhe 10.000 réis para ajuda do seu casamento; liberta Brito (?), escrava que criou, dando-lhe igualmente 10.000 réis para ajuda de seu casamento.
JÓIAS: um cordão de ouro no valor de 100.000 réis; seis manilhas de ouro; nove anéis com suas pedras; “dez” rubis de pedra. Determina que destas jóias se paguem as missas.
LEGADOS: 40.000 réis à órfã “Mendez”. Roga a Pero Gonçalves que case com ela, oferecendo-lhe mais 40.000 réis; 20.000 réis a Maria para o seu casamento; 20.000 réis a Francisca; 10.000 réis a Antónia Rodrigues para ajuda do seu casamento; 10.000 réis e um vestido até 3.000 réis a Maria dos Reis; 100.000 réis à sobrinha para ajuda de se “meter” freira.
TESTEMUNHAS: António do Rego; Jerónimo de Abreu; Luís de Noronha; Diogo de Trosilho; Afonso Vaz; João Tavares.
OUTROS DOCUMENTOS:
Fl. 2- Contém a seguinte nota: que em 28-11-1639 “derão estes autos de noute ao meo mulato a porta não quizerão dizer quem eram depois de ser tirada carta de excomunhão”-
F. 22 – Quitação, datada de 1616-08-10, de Domingos (...), de como recebeu de D. Francisco Henriques 5.000 réis de dourar e estofar Nossa Senhora da Consolação da sua capela do Arco.

Abreu, Isabel de (d.1545)