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Álvaro Pires Pereira
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Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 16[05]-05-07, pelo notário Luis Álvares Riscado.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada por sua alma e de sua tia Inês de Brito. Por sentença de 1818-12-14 as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.
BENS VINCULADOS: bens não identificados, imposto no remanescente da terça dos bens móveis e de raiz, que deixa ao sobrinho Diogo Alves, seu herdeiro e testamenteiro. Numa quitação datada de 14 de fevereiro de 1624 (f. 23), o administrador Mateus Baião, barbeiro, morador na cidade do Funchal, refere que o instituidor deixara que o primeiro administrador, seu antecessor, nomeasse a propriedade que ficaria afeta a esta capela, porém ele morrera sem fazer tal nomeação, tendo a mãe do dito Mateus Baião ficado com metade da sua fazenda.
ADMINISTRADOR EM 1615: a viúva de Diogo Alves, mercador.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.
OUTRAS INFORMAÇÕES DO TESTAMENTO (f. 5 a 8):
LEGADOS: ao sobrinho Francisco Alves deixa um pedaço de vinha no lugar da Pedra, foreiro em 300 réis pagos a António Correia, morador em Câmara de Lobos; à cunhada Isabel Fernandes e à sobrinha Luzia Gonçalves deixa 20.000 réis a cada por bons serviços; a Sebastião, filho de Catarina Camacho lega 12.000 réis; a Francisca Camacho, filha de Catarina Camacho dá 3.000 réis para ajuda de uma saia, por ser pobre.
ESCRAVOS: liberta o escravo Pedro, após dois anos a servir o sobrinho Diogo Alves.
TESTEMUNHAS: Manuel Rodrigues [...]; Francisco Gonçalves [...]; Afonso Marques; Manuel Henriques; Amaro Dias, pedreiro, todos moradores na Ribeira Brava.

Pereira, Álvaro Pires (flor.1605)