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Joana Fernandes
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Will

Capela de Joana Fernandes, viúva de António Pires Jardim, instituída em 1656-01-23 com encargo de duas missas anuais, imposto na metade de uma fazenda na Achada, Calheta, que deixou a seu afilhado António Cabral.
Institui dois outros vínculos, de que não se prestam contas neste processo: um imposto na outra metade da fazenda da Achada que logrou a Gaspar, filho de seu compadre Pedro de Brito, com a pensão de duas missas anuais e outro administrado por sua afilhada Isabel também filha do dito Pedro de Brito, imposto num lugar da Serra d'Água com obrigação de celebrar as nove missas do Parto.
O testamento menciona um escravo.
O termo de juramento, inscrito na folha 34, refere que em 1737 os bens desta capela renderam um alqueire de trigo e outro de centeio vendidos por 550 réis, e que no ano de 1738 rendeu um alqueire de centeio e 1,5 alqueires de trigo.
Seguem-se vários róis dos rendimentos relativos aos anos de 1739-59.
O termo de juramento, inscrito na folha 63, refere que os bens desta capela são três quinhões na Achada Grande, Lombo do Brasil, a saber: um administrado por Manuel Gonçalves Ferreira, que parte pelo Norte com o Capitão Miguel Gomes, Sul com Francisco Gonçalves, Leste com a gruta e Oeste com José de Sousa; o terceiro quinhão tem as mesmas confrontações que o segundo por estar dentro deste.
Herdeiros: Pedro de Brito e sua mulher.
Administrador em 1838 (índice): João Fernandes Jardim.
Último administrador: Vicência de Jesus.
Observações:
Contém o traslado de uma provisão régia emitida em 1511-07-09 para se aforarem os bens das capelas; um auto de arrematação da fazenda sita na Achada, Lombo do Brasil, feito em 1762-04-30 pelo arrematante José de Sousa Castro; novos autos de sequestro dos bens desta capela efetuados em 1800-10-01 e em 1875-07-03.

Fernandes, Joana (flor.1656)