Capela de Filipa Gonçalves, viúva de João Álvares, o gordo, instituída em 1579-11-05 com encargo de cinco missas anuais, imposto na Terça dos seus bens na Ponta do Pargo que deixou a seus filhos João Álvares e Domingos Gonçalves.
A terça e o encargo correspondente foi dividido e formaram-se dois processos para as respetivas contas.
Uma tomada de contas, datada de 1750-11-16, refere que metade da terça é administrada por Pedro Álvares Pereira do Couto e a outra metade pelo capitão Manuel de Mendonça do Arco.
Em 1780-09-27 procede-se ao sequestro das seguintes fazendas desta capela, sitas na Ponta do Pargo, administradas por Pedro Álvares Pereira do Couto: 60 alqueires de trigo de duas fazendas no sítio do Lombo; uma fazenda na Fajã Grande; outra no “Quinham da Amoreira” da Fajã Pequena; outra no sítio do Carcereiro do Lombo do Pedregal; outra fazenda na Fajã de João Álvares e Pinheiro; mais uma no “Quinham da Chadinha”; os 60 alqueires de trigo foram arrematados por João José da Cunha que lançou 700 réis o alqueire.
Primeiros e último administradores: seus filhos João Álvares e Domingos Gonçalves; Manuel de Fonte de Gouveia.
Administrador em 1838 (índice): António de Freitas.
Observações:
Contém vários autos de sequestro, datado de 1750-09-26, a 28, de várias fazendas na Ponta do Pargo e Fajã da Ovelha para satisfação da capela de Filipa Gonçalves e dos testamentos de Maria Páscoa, Maria Fernandes, Isabel Sardinha e Domingos Sardinha. Contém também algumas quitações da capela de Pedro de Gouveia.
O testamento de Filipa Gonçalves foi aprovado em 1579-11-05 e o Codicilo (original) em 1589-02-02.