Autos de contas da capela de Margarida Pereira, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1626 e 1833.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Margarida Pereira, viúva de Nuno Gonçalves, falecida em 1622-02-09, com encargo de uma missa anual cantada e ofertada na Ermida de Nossa Senhora da Estrela.
Encargo imposto sobre uma fazenda da Pedra Mole, que segundo o Termo de declaração, feito em 1787-08-18, partia pelo Norte com António Marcial, Sul com D. Antónia Bettencourt, Leste com António Marcial e Leste com o caminho do Concelho.
Administrador em 1625-09-02: Úrsula da Costa.
Administrador em 1838: José Agostinho Ferreira.
Último administrador: José Agostinho Ferreira.
Observações:
Existem mais dois processos de capela de Nuno Gonçalves e sua mulher Margarida Pereira, com as cotas originais M. 91, nº 979 e M. 91, nº 955 e as cotas atuais Cx. 112 nº 5 e Cx. 115, nº 1. Ambas estas capelas têm o encargo anual de uma missa cantada e ofertada na Ermida de Nossa Senhora da Estrela. Também existe um outro processo de Nuno Gonçalves com a cota original M. 127, nº 1788 e a cota atual Cx., nº, mas tem a pensão de duas missas anuais.
O instrumento de instituição – o testamento de mão comum não consta de nenhum destes processos, embora na folha de rosto de alguma deles se mencione “a instituição se axa em os autos nº 82”.
Nuno Gonçalves faleceu em 1618-11-03 e sua mulher Margarida Pereira em 1622-01-09, conforme os respetivos registos de óbito, inscritos nas fls. 83 e 96 do livro 3 de Óbitos da Calheta.