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Beatriz Nunes entail archive
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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1569-04-30. Tabelião: Gaspar Gonçalves.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas e meia rezadas e uma cantada no convento de São Francisco. Em 1803 (f. 56-60) breve de composição de encargos pios.
REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (f. 96 v.º), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: não constam.
SUCESSÃO: Herdeiro de toda a fazenda: a sobrinha Beatriz, filha dos sobrinhos João Nunes e de Guiomar Ferreira, devendo os pais administrar a fazenda até a filha casar. Não tenho a sobrinha sucessão, herdaria a outra sobrinha Maria, filha do mesmo casal. O encargo de cinco missas rezadas e duas cantadas, fixado no testamento de mão comum, é dividido pela metade e as capelas dos instituidores seguem um diferente ramo de administração. Em 1624, a metade da propriedade relativa à capela de Domingos de Braga (que possui a cota atual Cx. 172-1) está arrendada a Francisco de Lima “o Velho”, e a outra metade de Beatriz Nunes a António Nunes de Azevedo. Aliás, no mesmo processo de Domingos de Braga, a f. 24, e em 1611, Pedro Nunes Furtado esclarece junto do Convento de São Francisco que ele era obrigado «a dar conta» da totalidade da capela até 1601, pois a «fazenda andou sempre junta» até esta data. Mas, por morte da sua mulher Beatriz, «está partida pelo meio entre ele e seu pai [João Nunes Cardoso] e sua irmã Maria Henriques, conforme era o testamento».
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1624 (data da primeira quitação e do primeiro auto de contas): António Nunes de Azevedo.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 45 a 53):
Sem herdeiros forçosos. Moradores na freguesia de Santo António, na sua quinta.
IRMÃOS: António Teixeira de Vasconcelos; D. Antónia.
ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, Funchal, na sepultura de Nuno Gonçalves, seu pai e sogro.
TESTAMENTEIROS: Lopo Rodrigues e sua mulher Mecia Nunes.
LEGADOS: ao sobrinho João Nunes deixam a fazenda do Pico do Cardo; à moça Marquesa que os serve, deixam 20.000 réis para o seu casamento, na condição de «obediência do que vivo for» e de ser virtuosa.
ESCRAVOS: libertam os escravos Margarida, Luzia, Cecília, Ana, António, Matias e Sebastião, sendo que todos servirão o derradeiro testador com obediência e lealdade; esclarecem que a filha da escrava Luzia é da sobrinha Beatriz da Silva, e que as escravas Francisca e Joana foram deixadas forras por seus pais.
TESTEMUNHAS: padre Francisco Afonso, vigário de Santo António; Francisco Lopes, filho de Álvaro Lopes, falecido; João Nunes, sobrinho do testador; Francisco Anes, lavrador; Manuel Alves, trabalhador e criado dos testadores; Francisco Álvares, também trabalhador.
Outros documentos:
F. 28 - Em 1734, em conta tomada ao administrador capitão Pedro Agostinho de Vasconcelos, este afirma não possuir o testamento e carta de partilhas do testador, informando que os papéis que ficaram de seus pais passaram para o seu tio e tutor, padre Agostinho de Ornelas, e, por seu falecimento, ao segundo tutor, capitão Rodrigo da Costa de Almeida. Acrescenta também desconhecer qual a fazenda vinculada a esta capela.
F. 29 - Termo de juramento dado por Rodrigo da Costa em 1734-12-05, em que também afirma não possuir ou ter notícia dos mesmos papéis e da propriedade afeta à capela.

Nunes, Beatriz (flor.1569)