Showing 3 results

Archival description
Pedro Lopes de Figueiredo entail archive
Print preview View:

Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1561-12-24, pelo tabelião do público e judicial da vila de Machico, Duarte de Freitas; aberto em 1562-03-07, estando presentes Luís da Rosa, juiz ordinário da dita vila e Fernando Álvares, ouvidor do eclesiástico.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada em dia de Nossa Senhora da Conceição.
BENS DO VÍNCULO: terça dos bens móveis e de raiz, não especificados no testamento; na folha de rosto e numa quitação de 1625-08-10, diz-se que está imposta na vinha e casa no sítio de São Roque, Machico.
O testador que toda a sua fazenda permaneça mística e se arrende até se pagar as suas dívidas e encargos, sendo administrada pelo testamenteiro, que por tal trabalho poderia tomar 500 réis, fora os 2000 réis que tomaria somente no primeiro ano.
SUCESSÃO: nomeia o neto Pedro de Figueiredo, filho de seu falecido filho Roque de Figueiredo, depois herdaria seu filho ou filha; não os tendo, ficaria aos herdeiros do testador, por linha direita.
ADMINISTRADOR EM 1589-09-26, data da primeira quitação assinada pelo vigário Sebastião Luís (f. 8): Pedro Lopes de Figueiredo, neto do instituidor. Em 1594 é administrador Roque de Figueiredo.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: em 1631 ainda presta contas Roque de Figueiredo. De acordo com nota inscrita na folha de rosto dos autos, segue-se na administração D. Isabel, viúva de João de Mendonça de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 2 v.º-7, sendo que as f. 4 e 5 estão cosidas ao contrário):
FILHOS: antes de ser clérigo teve um filho chamado Roque de Figueiredo, falecido, o qual deixara dois filhos varões e uma filha.
TESTAMENTEIROS: Amador de Simões.
ENTERRAMENTO: capela de Nossa senhora da Conceição da mesma igreja.
CONTAS: deve 4400 réis a Vicente Fernandes; contas com o genro deste, Diogo Nunes; deve 2000 réis a Francisco Lomelino de um empréstimo; foi testamenteiro e capelão da capela de Sebastião de Morais “o Velho”.
TESTEMUNHAS: Rodrigo Afonso, clérigo de missa; Vasco Moniz; Pedro Barbosa, filho de Diogo Barbosa; António Ferreira, alcaide do mar. O testamento fora redigido por Bartolomeu Lopes, beneficiado da vila de Machico.
Outros documentos:
Quitação de 1612-07-16 – Refere que o instituidor fora vigário de Água de Pena.
Tomada de consta de 1627-05-14 – Refere que o administrador Roque de Figueiredo era empapelador e residia na cidade do Funchal.

Figueiredo, Pedro Lopes de (d.1562)