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Manuel Martins Brandão entail archive
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Dowry deed

Dowry deed by Manuel Martins Brandão to his niece, D. Antónia Brandão, to marry to Inácio Bettencourt e Câmara, giving them 30.000 cruzados and, after his death, all his assets as an entail of perpetual succession. After the couple's death, their eldest male son will succeed in this entail. He also orders the celebration of a chanted mass in the chapel of the church of Nossa Senhora do Carmo of Funchal. Manuel Martins Brandão declares that D. Antónia Brandão will administrate too the assets, located in Campanário, belonging to the chapel founded by Domingos Fernandes. Inácio de Bettencourt e Câmara accepted this dowry and he and D. Antónia Brandão committed themselves to fulfil all its clauses, conditions and obligations.

Brandão, Manuel Martins (d.1682)

Letter of possession

Letter of possession giving to capitão Francisco Esmeraldo Henriques, attorney-in-fact of Henrique Henriques de Noronha, the ownership of the patronage of the main chapel of the church of Nossa Senhora do Monte do Carmo, in Funchal. Frei Pedro de Herédia, padre comissário of Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, was present and approved and ratified this possession, committing himself and his successors to contribute with the honours to the patrons, according to the contract celebrated between his predecessor, Frei Manuel de Jesus, and Manuel Martins Brandão, the chapel's founder, dated from 1670-03-27.
Contains: letter of attorney, dated from 1699-08-18.

Noronha, Henrique Henriques de (flor.1699)

Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 304 a 310 v.º) aprovado em 1682-10-01 pelo tabelião António Lopes Rocha. Abertura: 1682-10-03. O vínculo já estava determinado na escritura de dote e morgado feita em 1661-02-25 (f. 311 a 316 v.º), na qual o instituidor atribui um dote de 30.000 cruzados e todos os seus bens, após o seu falecimento, a sua sobrinha D. Antónia Brandão, filha do capitão Pedro Gonçalves Brandão, e seu noivo Inácio de Bettencourt.
ENCARGOS (ANUAIS): quatro capelanias de missas celebradas na igreja do Carmo por quatro frades carmelitas, taxadas a 200 mil reis que lhe é obrigado a pagar o Conde de Vimioso ou seus procuradores; ainda a obrigação de celebrar uma missa cantada com vestuário em dia de Nossa Senhora do Carmo e de reparar e ornamentar a referida capela. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1818-12-14 (f. 328-357), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.
SUCESSÃO: não tem herdeiros forçosos. Nomeia na administração da capela que institui na igreja de Nossa Senhora do Carmo o sobrinho Inácio de Bettencourt e sua mulher e sobrinha D. Antónia Brandão, seus herdeiros universais, sucedendo-lhe seus filhos; não tendo descendentes, designa Henrique Henriques de Noronha, assistente na Universidade de Coimbra.
BENS VINCULADOS: Doações à Ordem do Monte Carmelo: duzentos mil réis anuais; um sítio comprado a Rui Acciaioly; quatro celas, um refeitório e uma cozinha a edificar junto à referida igreja de Nossa Senhora do Carmo.
ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS em 1687, data da primeira quitação: D. Isabel Brandão.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.
Outras informações do testamento:
ESCRAVOS: liberta os servos Paulo e António e deixa-lhes 100$000 réis, acrescentando «lhes não deixo mais porque me parece que morro pobre».
IRMÃOS: Pedro Gonçalves Brandão (falecido), Maria Brandão e Isabel Brandão.
TESTEMUNHAS do testamento: padre cura João Ferreira de Vasconcelos; padre altareiro da Sé, Roque Martins Rocha; Diogo Rodrigues, mercador, e seu filho Diogo Rodrigues de Sousa; Rui Gomes de Macedo; Manuel Rodrigues da Costa; Domingos Rodrigues Barreto.
Outros documentos:
F. 301 - Embargos interpostos em 1775 pela administradora D. Ana Rosa Vilhena de Carvalhal Esmeraldo.
Apenso (52 f.): conjunto de quitações referentes aos anos de 1757 a 1780, apresentadas pelos administradores António João Correia Henriques Brandão e D. Ana Rosa de Vilhena Carvalhal Esmeraldo.

Brandão, Manuel Martins (d.1682)