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Diogo Vaz da Corte
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Will

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1596-05-20. Tabelião: João Barreto Fraguedo.
ENCARGOS (ANUAIS): missa semanal na Sé do Funchal sobre a sua sepultura. Uma declaração de 1842-02-11 (f1. 96), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na fl. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher. Em 1798, a administradora D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques alcança uma componenda de legados pios não cumpridos (fl. 73 a 75).
SUCESSÃO: nomeia a mulher em sua vida, e depois um sobrinho "qual ella (..) quizer nomear", filho de seu irmão Afonso Vaz da Corte e mulher Maria Coelho, sucedendo-lhe o filho primogénito.
BENS VINCULADOS: bens de raiz identificados nos termos de sub-rogação datados de 1845-01-14 (f1, 96)e 1846-10-16 (f1. 97), a saber: dois bocados de terra no sítio da Casa Branca, freguesia do Monte, avaliados em 524$375 réis, trocados por igual valor na parte livre de uma casa nobre na rua de João Tavira; o resto das fazendas no referido sítio da Casa Branca, Monte, avaliados em 210S000 réis, sub-rogados por igual valor em benfeitorias livres na casa nobre da rua de João Tavira.
OUTROS BENS VINCULADOS: i) casas sobradadas junto às que ficaram de Manuel da Grã, onde vive o irmão vigário, deixa à irmã Maria Nunes por ser pobre, após a sua morte sucederia o irmão com obrigação de pagar um cruzado aos pobres do Hospital; ii) metade de umas casas sobradadas na rua dos Ferreiros deixadas às confrarias do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora do Rosário, sendo parte do rendimento do aluguer para gastos do azeite das lâmpadas das confrarias, e a outra parte para a manutenção das casas.
ADMINISTRADOR EM 1602: a cunhada Maria Coelho, viúva de Afonso Vaz da Corte.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
OUTRAS INFORMAÇÕES DO TESTAMENTO (fls. 8 a 12):
Casado com Beatriz Antunes, sem filhos.
ENTERRAMENTO: Sé do Funchal.
MORADA; rua das Pretas, freguesia da Sé.
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: Pêro Lopes, escrivão da igreja, que redigiu o testamento; Pedro Gonçalves, alfaiate; João Lopes, estudante, filho de Sebastião Gonçalves; André Martins, alfaiate; Francisco Nunes, criado de Diogo Vaz da Corte.
LEGADOS: 6.000 réis à moça Catarina, por bons serviços prestados.

Corte, Diogo Vaz da (flor.1596)