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Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel Carrilho, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1586 e 1844.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. A falta já é detetada num despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1785-09-17 (f. 67 v.º-68), em que se determina a apresentação da instituição e o tombo dos bens desta capela, pedido este que é reiterado em despachos de 1792-03-14 (f. 69 v.º) e 1796-06-08 (f. 70 v.º).
ENCARGOS (ANUAIS): missa cantada e ofertada no convento de São Francisco do Funchal.
BENS DO VÍNCULO: casas na rua das Pretas, conforme consta de uma diligência efetuada em 167[…]-04-27 (f. 37 v.º), em que Diogo de Ornelas de Vasconcelos informa que, de 167[3] em diante, era administrador o sobrinho Álvaro de Ornelas de Vasconcelos «por lhe ter larguado ho quinham das casas da rua das Pretas em que esta imposto este leguado». Uma nota na f. 2 refere que lhe «vemde[u] seu tio Diogo de Ornelas».
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta do processo, mas o primeiro administrador parece ter sido a irmã D. Ana de Melo. Em 1609 já presta contas D. Catarina, mulher de Aires de Ornelas de Vasconcelos, seguindo-se Diogo de Ornelas de Vasconcelos e Álvaro de Ornelas de Vasconcelos, atrás mencionados.
ADMINISTRADOR EM 1586-07-08, data da primeira quitação (f. 4-4 v.º): a irmã D. Ana de Melo, por seu procurador António Mendes.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Aires de Ornelas Cisneiros.
Outros documentos:
F. 73 v.º – Despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1808-12-12, a ordenar o exame à instituição e fundação desta capela, para se verificar se é «da classe daqueles de cujos bens se deve fazer a descripção tupografica».

Melo, Ana de (flor.1586)

Account of the administration

Account of the administration of the chapel established by Ana de Miranda in the convent of S. Francisco of Lisboa in which it is confirmed that this institutor had established two annual masses for her soul in that convent, entailed to her properties in Loures, which she had bequeathed to her daughters and their successors. They had fulfilled the obligations until the year 1662, and afterwards the administration had passed to the priests of the monastery of Santíssima Trindade, who had started to pay in 1663 and had paid until 1684.
Followed by sentence judging the account well made and the priests free of debt.

Ana de Miranda; Isabel de Miranda entail

Account of the administration

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta dos autos.
ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): um anal de missas celebradas na capela do Espírito Santo da igreja matriz de Machico, com esmola de um moio de trigo, uma pipa de vinho e 9.000 réis.
REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença de D. Frei Joaquim de Menezes e Ataíde, vigário capitular do Funchal, emitida em 1819-04-05 (f. 353-363), reduz esta e várias capelas administradas por João de Carvalhal Esmeraldo à pensão anual de 40 missas celebradas na capela de Santo António do Lugar de Baixo, pelo valor de 120.000 réis. A f. 303-305 encontra-se uma componenda de encargos pios das capelas administradas por Pedro Júlio da Câmara Leme (original em latim e tradução).
BENS VINCULADOS: não constam dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1608: o neto Fernão de Morais da Câmara.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR : Conde de Carvalhal.

Câmara, Fernão de Morais da (flor.1608)

Account of the administration

Autos de contas de Filipa Brás, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1598 e 1830.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa. A sentença de redução do bispo D. Joaquim Ataíde, datada de 1819-09-11 (f. 69-70), reduz as capelas administradas por Luís Dória a 25.000 réis anuais às religiosas capuchas do convento das Mercês para cantar um ofício de defuntos com missa cantada.
BENS VINCULADOS: não constam. Apenas uma nota na capa «Caniço».
ADMINISTRADOR EM 1598-09-06, data da primeira quitação: Jerónimo de Sousa, por sua mulher, neta da instituidora, o qual declara que a outra meia terça possui Gregório Nunes. Em 1607 presta contas Tomé de Burgos do Caniço.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Luís Teixeira Dória.

Sousa, Jerónimo de (flor.1598)

Account of the administration

Autos de contas da capela de João Rebelo, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1574 e 1826.

Andrade, Francisco de (flor.1618)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Maria Vaz, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo uma doação, datados entre 1577 e 1818.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Guiomar de Lordelo, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1620 e 1823.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas cantadas e uma rezada em dia de Finados. Em 1869 (f. 43 a 46) o administrador Diogo de Ornelas Frazão Figueira obtém componenda de redução de legados pios não cumpridos. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 49 a 84) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal.
BENS VINCULADOS: latada sita na ribeira da Boaventura, termo de Santa Cruz. De acordo com o documento a f. 1-2 (datado de 15[…]1, de difícil leitura, com lacunas), Vasco Moniz, marido de D. Violante Teixeira, diz que sua mulher e o irmão capitão Tristão Teixeira apartaram esta fazenda de entre os bens de raiz da testadora, para cumprimento dos encargos da capela. Em fevereiro de 1620, o administrador Manuel de Figueiró d'Utra diz que não possui esta fazenda.
SUCESSÃO: nomeia a filha Violante Teixeira, mulher de Vasco Moniz, por sua herdeira e testamenteira.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.

Utra, Manuel de Figueiró d’ (flor.1620)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Helena de Vasconcelos, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1635 e 1792.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta dos autos e o juiz dos Resíduos em 1775-07-06 (f. 20) solicita a sua busca nos tombos do Juízo. O procurador do Juízo, em janeiro de 1792, regista dúvidas sobre a pensão desta capela e nota que não se deveria obrigar pessoa alguma a prestar constas enquanto não averiguasse «onde ela existe e quem a deve pagar».
ENCARGOS (ANUAIS): 2000 réis de duas arrobas de azeite (em certas quitações consta quatro botijas de azeite) à Confraria do Santíssimo Sacramento da igreja de São Pedro.
BENS DO VÍNCULO: foro imposto numas casas da rua da Carreira, pago em dia de Corpo de Deus. Registe-se que apenas uma quitação de 1646 (f. 12) refere que este foro das casas da Carreira fora deixado por Maria de Abreu, as outras quitações não mencionam o nome da instituidora.
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta dos autos.
PRIMEIRO ADMINISTRADOR: Nicolau de Brito de Oliveira ou Mendo de Brito de Oliveira (primeiro auto de contas em péssimo estado de conservação).
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a última conta é tomada em 1789 ao administrador Mendo de Brito de Oliveira.
Outros documentos:
F. 5 – Quitação de 1646-[…]-28 refere o foro das casas da Carreira que deixou Maria de Abreu.
F. 12 – Quitação de 1677-07-03 refere que a pensão estava conforme registado no livro da pauta, f. 23.
F. 14 – Vista do procurador do Resíduo, junho de 1775: refere que esta capela de D. Helena de Vasconcelos é administrada por Mendo de Brito de Oliveira, o qual deveria ser notificado para apresentar as contas da mesma.
F. 15 – Sentença do juiz dos Resíduos, de 1775-07-06: manda o escrivão examinar os tombos do Juízo para se achar a instituição desta capela, requerendo informação sobre a qualidade da pensão ou, na falta de título, informação da diligência efetuada.
F. 15-15 v.º - Informação do escrivão de 1775-07-13, sobre ter localizado no tomo […] um testamento aprovado no ano de 1558 em Câmara de Lobos, com pensão distinta destes autos, acrescentando não ter encontrado outra instituição com o mesmo nome.
F. 16 – Vista do procurador do Juízo, janeiro de 1792: esclarece que D. Helena de Vasconcelos, sogra de Nicolau de Brito de Oliveira, fora casada com João de Bettencourt de Freitas e morrera em 158[…]-06-29, jazendo sepultada na capela do Salvador em Santa Cruz; diz que havendo dúvidas sobre a pensão desta capela, por ora não se deveria obrigar pessoa alguma a prestar constas enquanto não averiguasse onde ela existe e quem a deve pagar.
F. 17 – Sentença do juiz dos Resíduos, de 1792-03-22, determina que o procurador diligencie no sentido de averiguar o que diz na sua resposta.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Maria Machado, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1638 e 1783.

Ferreira, Gonçalo (flor.1639)

Account of the administration

Account of the administration of the chapel of Jorge de Dias, proving that António de Bristos da Silva, escrivão da Alfândega de Lisboa, paid the obligations of the five previous years,
Followed by other accounts, dated 1686-09-18 and 1688-12-14.

Silva, António de Bristos da (flor.1684)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Domingos Pereira, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1652 e 1749.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta dos autos. Nas primeiras contas e quitações não se refere o nome do instituidor padre Domingos Pereira, apenas na conta tomada em 1732 (f. 18).
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada na festa de São Pedro, na igreja de Nossa Senhora da Conceição de Machico. Por sentença de 1665-05-08 do juiz dos Resíduos (f. 10), a pensão foi reduzida a uma missa rezada anual, atendendo ao estado de ruína da casa.
BENS DO VÍNCULO: loja de umas casas sobradas sitas na vila de Machico, melhor identificada na escritura de venda feita em 1713-07-22 (f. 19-20): tratava-se de umas casas sobradadas, uma com sua terrinha e quintal, na dita vila, então confrontava pelo norte com a rua Direita, sul com a Pontinha, leste com a rua onde vivia Manuel de Vasconcelos e oeste com a rua […]. Estas casas estavam sujeitas a algumas obrigações de foros e missas, como abaixo se refere.
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta dos autos.
OUTROS VÍNCULOS: vínculo com encargo de uma missa anual por alma de Amador Lourenço, imposto na torre destas casas, constando nas f. 15-16 e 18 quitações do seu cumprimento; vínculo de duas missas rezadas por alma de João do Paral(?) imposto nas casas em apreço.
ADMINISTRADOR EM 1652-08-12, data do primeiro auto de contas (f. 1): Francisco Gomes, arrais do seu barco, morador na vila de Machico, por ter comprado a Vicente Pereira Moreia, tanoeiro, a loja pensionada a esta capela.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Moniz Tavares de Menezes.
Outras informações da escritura de compra/venda (f. 19-20):
Vendedor: Cónego da Sé, Dr. Manuel Pereira de Castro. Comprador: Francisco de Menezes Barreto, morador em Água de Pena.
Outras pensões: para além das acima mencionadas, tem também o encargo de 3000 réis às religiosas de Santa Clara.
Preço da venda: 350.000 réis.
Tabelião: Manuel Escórcio de Mendonça. Traslado de 1740.
Outros documentos:
F. 2 – Quitação de 1652-08-01: mencionada que a loja estava debaixo das casas onde morava António Teixeira.
F. 10 – Petição de Manuel Vieira Bernardes, morador na vila de Machico e possuidor de um pardieiro que houvera do arrais Francisco Gomes, a requerer ao juiz dos Resíduos a desistência do mesmo pardieiro ou a moderação «com higualdade» da respetiva pensão; alega que o pardieiro antes era uma loja de uma casa sobradada, que veio a cair, sendo coisa de pouco valor e grande o encargo inerente. Segue-se sentença de abaixamento da capela, que foi reduzida a uma missa rezada anual, datada de 1665-05-08.
F. 14 – Quitação do próprio vigário da igreja colegiada de Machico, Manuel Pereira de Castro, de como dissera trinta e uma missas rezadas das pensões das casas onde mora na vila de Machico, junto ao calhau, que comprara a Faustino Dias. 1697-12-29.
F. 15-16 – Cartas de quitação respeitantes ao cumprimento das missas de Amador Lourenço, de 1697 a 1702.
F. 18 – Quitação do vigário António […] Teixeira a atestar que o padre Manuel Pereira de Castro dissera as missas da capela de Amador Lourenço até 1612, inclusive.
F. 18 – Conta tomada a António Moniz Tavares de Menezes, onde se esclarece que o instituidor é o P.e Domingos Pereira e não Vicente Pereira Moreira (como surgira em algumas quitações). 1732-09-30.

Gomes, Francisco (flor.1652)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Miguel Rodrigues Neto, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1577 e 1799.

Neto, João Rodrigues (flor.1593-1598)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Francisco Fernandes Ramalho, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1634 e 1789.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: título de instituição não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas de Natal celebradas no convento de São Francisco do Funchal.
BENS DO VÍNCULO: não consta dos autos.
SUCESSÃO: forma de sucessão não consta dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1634-02-22, data do primeiro auto de contas (f. 1): António Mendes de Ornelas, por sua mãe Madalena de Andrade, viúva de Cosmo de Ornelas. Esta ainda prestava contas em 1652, mas em 1653 já estava falecida (f. 35). Segue-se na administração Rui Dias de Aguiar (f. 34) que presta contas até 1670.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a última conta em 1789 (f. 46) é tomada à revelia do administrador, uma vez que não se prestavam contas desde 1699.

Ornelas, António Mendes de (flor.1634)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Guiomar Gonçalves, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1611 e 1767.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: título de instituição não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS):um ofício ofertado com 1000 réis na Sé do Funchal; cinco tostões (500 réis) à Confraria do Espírito Santo de Nossa Senhora do Calhau; nove missas nas nove festas de Nossa Senhora; e dois tostões (200 réis) à confraria de Nossa Senhora do Monte.
BENS DO VÍNCULO: foros impostos em duas moradas de casas sobradadas defronte da igrejinha de Nossa Senhora da Piedade, Funchal. Em 1655-11-04, uma sentença do juiz dos Resíduos, julga esta capela vaga à Coroa e ordena o sequestro nos bens da mesma, para cumprimento dos legados e obrigações. Outra sentença do seu sucessor, de 1659-01-29, ordena que se dê cumprimento à sentença retro, fazendo-se novo sequestro nos bens desta capela até Sua Magestade «ordenar o que for servido». O administrador, capitão Manuel de Sousa, apresenta um traslado do testamento da instituidora e alega que «nunqua se podia dar os bens a Sua Majestade que sucedem a outrem e não sam bens vagos». O despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1659-02-11, desobriga o administrador de determinados encargos. Porém, em 1761-11-18 as casas desta capela voltaram a ser penhoradas e arrematados os alugueres em 1763-07-05, sob a administração do capitão Francisco de Barros e Vasconcelos; e em maio de 1767 o procurador dos Resíduos requer a emissão de mandados para cobrança junto dos inquilinos das casas, de modo a «se ver sem embaraço a mesma capela com mandado de livramento».
SUCESSÃO: forma de sucessão não consta dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1613, data das primeiras quitações: o sobrinho padre Francisco Rodrigues.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: capitão Francisco de Barros e Vasconcelos.
Outros documentos:
F. 9 – Quitação, datada de 1613-10-06, de como Joana Rodrigues, irmã do vigário da Madalena, como sua herdeira e testamenteira, entregara à Sé do Funchal dois alqueires de trigo, um almude de vinho e um tostão para peixe de um ofício de três lições a que era obrigada.
F. 39-40 – Conta, tomada em 1655-07-21, a Domingos de Sousa, por seu cunhado padre Francisco Rodrigues, beneficiado da Calheta; informou que escrevesse a Gaspar Monteiro, escrivão dos Órfãos, que vivia nas casas da capela à Igrejinha, para apresentar as quitações.
F. 42 v.º - Sentença do juiz dos Resíduos, datada de 1655-11-04: considerando a omissão do cumprimento desta capela julga-a vaga à Coroa e ordena o sequestro nos bens da mesma, para cumprimento dos legados e obrigações «a ey por vaga para Sua Magestade enquanto o dito Senhor não prover se fassa socresto nos bens desta capela (…)».
F. 43 – Requerimento de João Dias, procurador de Domingos de Sousa, informando que tinha duas moradas de casas altos e baixos desta capela, na casa maior morava Gaspar Monteiro, escrivão dos Órfãos desta cidade, na mais pequena morava Lourenço de Freitas, sapateiro.
F. 44 – Auto de penhora, feito em 1655-11-20, das casas defronte da igrejinha de Nossa Senhora da Piedade, pertencentes a esta capela.
F. 48 – Auto de arrematação das casas. 1656-01-29.
F. 55 v.º - Sentença do juiz dos Resíduos, emitida em 1659-01-29: visto a sentença do antecessor na f. 42 v.º, em que houve esta capela por vaga à Coroa, não admite as quitações acostadas pelo administrador, uma vez que já não tinha parte nestes autos; ordena que se dê cumprimento à sentença retro, fazendo-se novo sequestro nos bens desta capela até Sua Magestade «ordenar o que for servido», e notificando-os os alugadores para trazerem os aluguéis ao Juízo, para cumprimento das obrigações.
F. 57 – Penhora nas casas defronte da igrejinha de Nossa Senhora da Piedade, onde morava Gaspar Monteiro da Silva, escrivão dos Órfãos. 1659-01-29.
F. 58 – Penhora de uma casa pequena térrea no mesmo local, onde mora Lourenço de Freitas, sapateiro. 1659-01-29.
F. 60 – Requerimento, datado de 1659-02-11, do capitão Manuel de Sousa, morador na vila da Calheta, filho de Domingos de Sousa, que entrou na administração desta capela por falecimento do tio, padre Francisco Rodrigues. O administrador mostrou o testamento da instituidora D. Guiomar «em que manda que não comprindo os legados não avera mais pena que faze los comprir e juntamente os bens da dita por sua morte vem a Caza da Santa Misericordia e nunqua se podia dar os bens a Sua majestade que sucedem a outrem e não sam bens vagos».
F. 65 – Despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1659-02-11, a desobrigar o capitão Manuel de Sousa das obrigações dos ofícios e dos 500 réis à Confraria do Espírito Santo até o ano de 1658, faltando as missas cantadas e os dois tostões à Confraria do Monte.
F. 78 – Termo de requerimento do procurador do Juízo, datado de 1702-04-04, a informar que se deviam as pensões desta capela desde o ano de 1682.
F. 84 v.º-85 v.º - Sequestro, feito em 1761-11-18, nos alugueres de uma morada de casas antigas à ilharga da ermida de Nossa Senhora da Piedade, na rua que vai para a Carreira, e numa casinha contígua à anterior, onde vive Maria do Rosário, baça e cega, ambas pertencentes ao capitão Francisco de Barros e Vasconcelos.
F. 89 v.º-90 – Auto de arrematação, feito em 1763-07-05, do aluguer da casa junto à Igrejinha, desta capela.
F. 109 v.º - Informação do procurador do Resíduo, de maio de 1767, a requerer que se passasse mandados para cobrar a Manuel João da Silva 20.000 réis em dívida do aluguer da casa e para cobrar a Maria do Rosário 35.000 réis das casas em que vive, de modo a que se satisfizessem as pensões desta capela até o presente ano de 1767, entregando-se o restante ao administrador; era o que requeria «para se ver sem embaraço a mesma capela com mandado de livramento».
F. 110 – Despacho do juiz dos Resíduos a ordenar que se passasse mandado como requerido pelo procurador. 1787-06-05.

Rodrigues, Francisco (flor.1613)

Account of the administration

Autos de contas da capela de José Correia, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1668 e 1797.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: título de instituição não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS): 10.000 réis para missas. As primeiras quitações referem vinte missas anuais.
BENS DO VÍNCULO: fazenda na Ribeira Brava, sita no Ribeiro do Vale «que chamão a Quinta Gaia» (cf. quitação f. 5, datada de 1671-01-02). Já em 1787-08-31 (f. 30), procede-se ao sequestro de uma fazenda no sítio do Ribeiro Chão, Ribeira Brava, pertencente aos senhorios Manuel José de Brito e Manuel Pestana de Sousa.
SUCESSÃO: forma de sucessão não consta dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1668-06-22, data da primeira quitação (f. 2): João de Sousa Coelho, que há quatro anos contribui com a obrigação desta capela. As quitações e contas seguintes são dadas pelo genro Bento Mendes Moniz «da fazenda que lhe deu seu sogro João de Sousa Coelho» (cf. quitação f. 4).
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: D. Ana Maria Bettencourt da Câmara e
Manuel Pestana de Sousa.
Outros documentos:
F. 23 – Conta tomada à revelia do administrador em 1778-08-22, tendo-se constatado que a pensão fora satisfeita até o ano de 1750 (pelos então administradores Tomé João Pimentel e irmão Manuel Pestana de Sousa).
F. 24 – Petição de setembro de 1787, de D. Ana Maria Bettencourt da Câmara, viúva do capitão Manuel José de Brito, onde refere ser possuidora de um pedaço de fazenda sito na Ribeira Brava, que o marido comprara a António Joaquim e mulher e irmã em 1785, onerado com 500 réis da capela de José Correia, com missas em atraso por parte dos vendedores.
F. 25 – Termo assinado pelo procurador da suplicante, Damásio Luís da Costa, em como se compromete a pagar as pensões desta capela no termo de sete dias. 1787-09-04.
F. 30 – Auto de sequestro, feito em 1787-08-31, nas novidades da fazenda no no sítio do Ribeiro Chão, Ribeira Brava, pertencente aos senhorios a viúva de Manuel José de Brito e Manuel Pestana de Sousa.
F. 33 – Requerimento do procurador do Resíduo a solicitar a notificação do administrador para cumprir as pensões desta capela, em dívida até 1796 inclusive, sob pena de sequestro.
F. 34 – Despacho concordante do juiz dos Resíduos, de 1797-02-21.

Coelho, João de Sousa (flor.1668)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Antónia Fernandes, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1637 e 1826.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: título de instituição não consta dos autos.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada.
BENS DO VÍNCULO: casa na rua do Colégio junto de Brás Fernandes de Aguiar, conforma nota inscrita na folha de rosto dos autos. Em conta tomada em 1751-09-22 (f. 21 v.º-22) ao padre António Francisco de Sousa, como possuidor das casas acima do Colégio, este alega que comprara as casas livres, sem pensão alguma, porém, como constava da escritura que os vendedores eram os herdeiros de Francisco Rodrigues Duarte - que fora o último administrador a prestar contas até 1723 -, logo o padre se comprometeu a dizer as vinte e sete missas atrasadas. Em 1785-11-21 (f. 26-26 v.º), em conta tomada à revelia do administrador, ordena-se o sequestro dos bens desta capela.
SUCESSÃO: forma de sucessão não consta dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1637-09-30, data da primeira carta de quitação (f. 5): o filho Francisco Gonçalves.
ADMINISTRADOR EM 1643-05-22, data de abertura dos autos: Francisco Rodrigues Duarte, casado com Inês Martins, em nome do sogro Francisco Gonçalves Homem, por este estar doente e entravado.
ÚLTIMOS ADMINISTRADORES: em 1793, José Pestana Teixeira, chantre da Sé (f. 28); em 1817, Diogo Luís Pestana, como inventariante do casal de seus pais (f. 32); a última conta em 1826 é tomada à revelia do administrador.

Gonçalves, Francisco (flor.1637)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Nuno Gonçalves e sua mulher Margarida Pereira, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1628 e 1777.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: Ant. 1618-11-03, data do falecimento do instituidor. O testamento do testador não consta dos presentes autos. O seu registo de óbito (PRQ, Lv. 541, f. 83) refere que fez testamento de mão comum, mas não descreve o teor do mesmo. A mulher morre em 1622-01-09 (PRQ, Lv. 541, f. 96), e fez um codicilo, mas o mesmo título também não consta dos presentes autos.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas rezadas na capela de Nossa Senhora da Estrela, no seu outavário.
BENS DO VÍNCULO: não constam dos autos, porém deverão situa-se na Calheta.
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta dos autos.
ADMINISTRADOR EM 1628-08-29: Gonçalo Rodrigues.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Manuel de Abreu.

Rodrigues, Gonçalo (flor.1628)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Martinho Preto, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1578 e 1784.

Amil, António Velho de (flor.1613)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Ambrósio de Brito, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1607 e 1780.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Ambrósio de Brito, com encargo de uma missa anual imposto numa casa acima da Igreja Matriz da vila da Calheta.
Administrador em 1607-09-25: Maria Alves por ter comprado em 1604 a dita casa a Cristóvão Gonçalves.
Último administrador: Francisco Rodrigues Serrão.

Alves, Maria (flor.1607)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Ana Gonçalves, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1605 e 1837.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Ana Gonçalves, a seca, com encargo de uma missa rezada anual, imposto numa fazenda na Ladeira do Seco, Lombo da Estrela, freguesia da Calheta.
Administrador em 1605-11-20: seu neto António Gonçalves, Carvalhal de alcunha.
Último administrador: José Rodrigues Rijo.

Gonçalves, António (flor.1605)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel Álvares, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1609 e 1803.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Isabel Álvares, viúva de Francisco Dias, com encargo de uma missa anual, imposto num pomar no Lombo das Florenças.
Administrador em 1709-03-12: António Rodrigues, que presta contas da capela de sua “bisogra”. Uma petição feita em Agosto de 1755 pelo Padre António Pereira Fernandes, ex-proprietário deste pomar, denuncia os atuais proprietários – Francisco dos Santos, Pedro de Sousa e Manuel Vieira da Silva – por não cumprirem há vários anos os encargos inerentes. Uma declaração do escrivão do Resíduo, datada de 9 de Novembro de 1790, refere que não se encontra o registo do testamento de Isabel Álvares, acrescentando que os primeiros oito livros do Tombo do Resíduo encontravam-se muito dilacerados e com falta de folhas.
Último administrador: Pedro de Sousa.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Margarida Gomes, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1644 e 1803.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Margarida Gomes ou Isabel Gomes, com encargo de cinco missas, imposto numa casa na rua da Misericórdia da vila da Calheta.
Administrador em 1644-03-16: Pedro de Azevedo, mercador, como procurador de Isabel Gomes, moradora na ilha Terceira.
Último administrador: António Pereira dos Santos.
Observações: ao longo do processo as quitações e tomadas de contas são em nome de Margarida Gomes e de Isabel Gomes. Como não tem instrumento de instituição não conseguimos identificar qual o nome correto.

Azevedo, Pedro de (flor.1644)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Gaspar Fernandes, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1649 e 1873.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela de Gaspar Fernandes instituída em 16[4]9-03-20 com encargo de duas missas anuais, impostos numa fazenda no Lombo da Ribeira Funda, Estreito da Calheta, cujas confrontações constam do Termo de juramento, feito em 1780-01-21.
Testamento de mão comum com a mulher, péssimo estado de conservação. Vd. registo de óbito em 14(?)-03-1650, Estreito da Calheta, Lv.º 1067, f. 94 v.º.
Administrador em 1838 (índice): Manuel Sardinha Vieira.
Último administrador: Domingos Sardinha Vieira.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Manuel Rodrigues, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1635 e 1837.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Manuel Rodrigues com encargo de quatro missas anuais, imposto numa fazenda no Lombo do Miguel, Estreito da Calheta, cujas confrontações constam do Termo de juramento, feito em 1779-10-30.
Administrador em 1635: Salvador Taveira.
Administrador em 1838 (índice): Manuel Gomes Menezes.
Último administrador: Luís Pereira Soares.
Observações: o processo não contém o instrumento de instituição da capela. Inclui um apenso com tomadas de contas e quitações relativas à capela de Manuel Rodrigues, com encargo de uma missa anual pelos finados, cuja administração inicia-se em 1635 e termina em 1701 com Inácio Fernandes. Embora os encargos das duas capelas sejam diferentes, não sabemos se o instituidor é o mesmo, por isso mantemos o processo juntos como antes estavam.

Taveira, Salvador (flor.1635)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Manuel Correia, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1635 e 1778.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Manuel Correia com encargo de duas missas na Igreja da Santíssima Trindade da Tabua.
Administrador em 1635: sua mulher Francisca Fernandes.
Último administrador: José Rodrigues de Macedo.

Fernandes, Francisca (flor.1635)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Francisco Gonçalves, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1615 e 1800.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Francisco Gonçalves com encargo de seis missa anuais, imposto numa fazenda na Ribeira da Tabua.
Administrador em 1615: António Fernandes.
Último administrador: Francisco da Silva e outros.
Observações: contém: quitações da capela de Francisca Fernandes; o treslado do testamento de Ana Fernandes, mulher de António Rodrigues Duarte, aprovado em 1654-12-02.

Fernandes, António (flor.1615)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Leonor de Andrade, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1611 e 1833.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por D. Leonor de Andrade, mulher de Pedro Berenguer de Lumilhana, com encargo de uma missa anual imposto numa fazenda de vinhas, árvores de fruto e inhame sita na "Terra da Vinha", freguesia dos Canhas, cujas confrontações constam do Termo do juramento, inscrito na folha 64.
Administrador em 1601: seu marido, depois seu filho Francisco de Andrade.
Último administrador: Caetano Gonçalves.
Observações:
Ao longo do processo as contas são tomadas em nome de Leonor de Andrade ou Calaça. Contém uma petição de Pedro Berenguer de Lumilhana a requerer que se vincule uma fazenda livre denominada "Figueira", sita no Lombo dos Galegos, Canhas, à capela instituída por D. Leonor Calaça, mulher de seu filho Francisco de Andrade. A mesma petição refere que no auto de partilhas foi apartada para a dita terça uma escrava chamada Pelónia que "por crime foi presa" e para o seu livramento foram gastos 12.000 réis.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Júlia de Paiva, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1592 e 1880.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituídas por Júlia de Paiva com encargo de uma missa anual em dia de Finados, imposto numa casa sobradada na vila da Ponta do Sol.
A 30 de Janeiro de 1592 João Afonso, lavrador, e sua mulher Margarida de Paiva vendem esta casa a Mécia Fernandes por dez mil réis.
Último administrador: D. Maria Carolina de Freitas e Vasconcelos.

Account of the administration

Autos de contas da capela de António Pires Lombardo, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1618 e 1751.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por António Pires Lombardo ou João Lombardo com encargo de uma missa semanal celebrada na capela das Chagas de Cristo na Igreja de Nossa Senhora da Luz.
Uma determinação do Bispo D. Menezes Coutinho, datada de 1725 aproximadamente, registada no Livro Novo da Igreja da Ponta do Sol e inscrita nas folhas 43 e 44 do processo, ordena que não se tomem contas desta capela por não constar quais os bens obrigados.
Embora tradicionalmente se presumisse que esta capela estava imposta numa fazenda sita “Além da Ponte” na Ribeira da Ponta do Sol, Helena Vaz, mulher de João Lombardo, no seu testamento – de que se faz menção na citada determinação – refere que está vinculada a umas casas sitas no adro da igreja paroquial.
Administradora em 1618: Antónia Gomes de Figueiredo, depois seu filho Pedro Fernandes de Andrade.
Últimos administradores: Padre António Telo de Vasconcelos, filho do capitão Gaspar de Moura e Vasconcelos.
Observações:
Ao longo do processo são tomadas contas da capela de António Pires Lombardo embora a já citada determinação refere que a capela das Chagas de Cristo “por tradição muito antiga se presume ser instituída por hum João Lombardo” oriundo da Lombarda, que casou nesta ilha com Helena Vaz, e de quem “descendem os administradores dos morgados da Lombada e Val da Bica”, a qual capela possuía a obrigação de uma missa semanal. A mesma certidão menciona que Helena Vaz faleceu em fevereiro de 1525.
O processo contém: a referida determinação; um instrumento de obrigação e fiança no qual o capitão Gaspar de Moura e Vasconcelos se compromete a pagar em cinco meses as missas atrasadas de umas capelas vinculadas a umas fazendas na Ponta do Sol; uma componenda de encargos pios obtida pelo dito capitão.
Contém ainda quitações das capelas de Ambrósio Berenguer, Pedro Fernandes de Andrade e das de Luís Teles, Padre Manuel Spínola e Maria do Rego, sob a administração de D. Maria de Menezes.

Figueiredo, Antónia Gomes de (flor. 1618)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel de Bettencourt, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1622 e 1824.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por D. Isabel, viúva de Francisco Álvares de Atouguia, com encargo de um noturno e de uma missa anual, imposto em nove pedaços de terra no sítio do Lombo Furado da Ribeira Brava, cujas confrontações são identificadas no termo de juramento e declaração inscrito nas folhas 130vº a 133.
Administrador em 1622-01-28: João Fernandes do Vale.
Último administrador: José de Andrade e outros da Ribeira Brava.

Vale, João Fernandes do (flor.1622)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel Sardinha de Jesus, com vários documentos referentes à tomada de contas, datados entre 1655 e 1839.

Não é conhecido o documento de instituição.

Capela instituída por Isabel Sardinha de Jesus com encargo de uma missa anual. Encargo imposto sobre uma fazenda no Estreito da Calheta no Lombo da Ribeira Funda, que segundo o Termo de juramento, feito em 1799-08-09, partia pelo Oeste e Norte com Francisco Pereira e Sul e Leste com Francisco Ricardo.
Herdeiro e testamenteiro: o filho António Rodrigues.
Administrador em 1655-07-04: António Afonso Rosa, por António Rodrigues, filho da instituidora, ausente no Brasil.
Testamento trasladado em 1676-07-25, parcialmente danificado.
Administrador em 1838 (índice): Manuel Rodrigues.
Último administrador: José Gonçalves Jardim.

Rodrigues, António (flor.1655)

Account of the administration

Account of the administration showing that Bernardo Peres owes payments to the chapel established by Ângela Rodrigues de Brito and Belchior de Espinosa.
Contains certificates of payments of masses from 1622 to 1625.
Followed by documents related to the seizure of the properties of Bernardo Peres to pay his debt, namely seizure warrants.

Peres, Bernardo (flor.1622-1626)

Account of the administration

Account of the administration by which Diogo Mendes de Sola, executor and heir of his brother, Nicolau da Costa de Sola, who had died in August, proves he has fulfilled the obligations established in his brother's will.
Contains will (summary) and dispatch.

Sola, Diogo Mendes de (flor.1643)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Zenóbio Acciaiuoli, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo testamento, datados entre 1598 e 1869.

Vasconcelos, Maria de (flor.1614)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Guiomar de Lordelo com vários documentos referentes à tomada de contas datados entre 1602 e 1863.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada na Igreja de São Salvador em Santa Cruz. Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 106), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
BENS VINCULADOS: aposentos, horta e fazenda na dita vila, de acordo com uma petição do administrador Simião de Freitas Correia, datada de [1636] (f. 52). Neste documento, informa que seu pai Diogo de Freitas impôs, na mesma propriedade, outro encargo de uma missa cantada, desta feita no convento de São Francisco da vila de Santa Cruz.
ADMINISTRADOR EM 1602: Maria Favela, viúva de Diogo de Freitas, sobrinho da instituidora.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
OUTROS DOCUMENTOS:
F. 85-88 - Breve de composição de missas e outros legados não cumpridos, obtido por D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques em 1798.

Favela, Maria (flor.1602)

Account of the administration

Account of the administration of the entail founded by Estêvão de Brito Freire, presented by Francisco de Brito Freire, administrator of the entail.
Contains several documents inserted such as royal and court sentences, petitions, certificates, quittance letters, extract of a will, etc.

Freire, Francisco de Brito (flor.1673-1699)

Account of the administration

Account of the administration of Simão Nunes' chapel, located in the monastery of S. Domingos de Lisboa, issued by Manuel Correia dos Santos, escrivão of the Provedoria das Capelas de Lisboa, by request of António Tavares da Cunha, administrator.

Cunha, António Tavares da (flor.1700)

Account of the administration

Account of the administration of the chapel established by Guiomar Cabea, in the church of Santa Maria de Oeiras, requested to Custódio Vidal. Upon citation by the procurador das Capelas, he had not presented them. Doutor Gaspar Dias de Faria, provedor das Capelas e Órfãos of Lisbon, orders the execution of the tombo and the sequestration of the proceeds.

Vidal, Custódio (flor.1597-1599)

Account of the administration

Account of the administration of the chapel of Francisco Lopes, in the church of São João of Lumiar, administered by João Lopes, ordered by Pedro de Munhós Pereira, Provedor das Capelas de Lisboa and by Paulo Soares, procurador das capelas de Lisboa.
Includes a land measurement deed and a court sentence, approving the measurement.

Lopes, João (flor.1613)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Clemente Gil e Brás Dias, com vários documentos referentes à tomada de contas datados entre 1600 e 1857.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. Em 1816 (f. 60 a 67 v.9) o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
BENS VINCULADOS: casas à rua de Santa Maria, Funchal. Em 1596-10-26 (f. 4-7 v.9) Bárbara Fernandes, viúva de Clemente Gil, vende estas casas a Catarina Fernandes, mulher de João Fernandes, mareante. Esta, em 1597-01-03, já presta contas desta capela.
ADMINISTRADORES EM 1612: padre João Rodrigues; em 1623, Manuel Fernandes "o duro", mareante, que vive nestas casas. Em 1731 (f. 39) dá conta desta capela o capitão António Correia Henriques Lomelino, referindo-se que estas casas estão obrigadas ou unidas à capela de Isabel Brandão, que possuiu as mesmas casas.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Nuno de Freitas Lomelino.

Account of the administration

Autos de contas da capela de Beatriz Dias Florença, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1617 e 1834.

Abreu, Pedro de Florença de (flor.1617)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Isabel Pais da Cunha ou Abreu, com vários documentos referentes à tomada de contas datados entre 1604 e 1869.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta do processo.
ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): três missas rezadas e uma arroba de açúcar em vida das duas sobrinhas terceiras, Joana da Encarnação e Catarina da Trindade.
BENS VINCULADOS: um serrado abaixo de Santa Luzia e um pedaço de vinha na Carne Azeda (f. 1). Uma petição do administrador Álvaro de Ornelas Rolim, em 1635 (f. 14), refere que quando entrou na administração, há cerca de oito anos, o serrado de Santa Luzia “estava de vinha e seara e não dava açucar mais que dois anos”.
SUB-ROGAÇÃO DE BENS: a verba declaratória, datada de 1850-05-21 (fl. 84 v.º/85), determina a subrogação do capital do foro de 20.000 réis anuais e um laudémio imposto em dois pedaços de terra no sítio do Vale Formoso, e ainda outra fazenda no mesmo sítio, atrás do cemitério, todas no valor de 2.657.500 réis. Estas propriedades são subrogadas por benfeitorias de igual valor na quinta do Palheiro Ferreiro.
ADMINISTRADOR EM 1604: Pedro Gonçalves da Câmara (c.c. Fiipa de Abreu, sobrinha da testadora - cf. Nob. Henrique Henriques de Noronha, tomo II, f. 10). Em 1628 (f. 4 v.º) é citada a filha D. Joana da Câmara, que informa ser esta obrigação do irmão Garcia da Câmara, de quem era procuradora. Uma nota inscrita na f. 1, refere que este “o herdou de Isabel Pais”. Segue-se na prestação de contas o procurador e cunhado Álvaro de Ornelas Rolim, casado com sua irmã D. Leonor da Câmara.
Em 1826 (f. 76) presta contas como novo administrador João de Carvalhal Esmeraldo, que sucede ao morgado Luís Correia Acciaioly.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR : Conde de Carvalhal.
OUTROS DOCUMENTOS:
F. 12 - Quitação, datada de 1635-[…]-02, das irmãs Joana da Encarnação e Catarina da Trindade, de como receberem cada uma meia arroba de açúcar do serrado de Santa Luzia, pagos por Álvaro de Ornelas.

Câmara, Pedro Gonçalves da (flor.1604)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Leonor Vaz, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1566 e 1869.

Fernandes, Isabel (flor.1595)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Constança de Mendonça, com vários documentos referentes à tomada de contas datados entre 1646 e 1870.

Não é conhecido o documento de instituição.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição do vínculo não consta dos autos. Um despacho do juiz do Resíduos e Capelas, datado de dezembro de 1775 (f. 12), ordena a notificação do atual administrador para mostrar a instituição da capela. Em resposta, no termo, datado de 1776-05-04 (f. 13), o administrador Francisco Xavier de Ornelas e Vasconcelos declara não possuir o documento de instituição, nem tão pouco tem notícia de quais os seus bens.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada na capela de Santo António da Sé do Funchal.
REDUÇÃO DE ENCARGOS: contém documentos respeitantes à redução de encargos pios não cumpridos: fl. 17-21, e 29-33 - Breve de composição de missas obtidos em 1796 e 1802 por Agostinho de Ornelas e Vasconcelos (o último com o original em latim e tradução). A sentença de redução, emitida em 1819-09-17 (f. 47 a 88), reduz as capelas administradas por D. Maria de Ornelas à pensão anual de 70.000 réis à Misericórdia do Funchal.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1646-11-16, data do primeiro auto de contas: António Lopes Maciel, como arrendatário da fazenda do morgado Aires de Ornelas e Vasconcelos, sita no Caniço.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR : Agostinho de Ornelas de Vasconcelos.

Maciel, António Lopes (flor.1646)

Account of the administration

Autos de contas da capela de Catarina de Morais, com vários documentos referentes à tomada de contas, incluindo o testamento, datados entre 1594 e 1869.

Arrais, Manuel Afonso (flor.1594)

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